Mas agora me responda: O QUE É AQUELA ENERGIA? Aquela coisa que sentimos e parece que tudo já está decidido e apenas fazemos parte de uma história, como personagens principais?
Cada um é antagonista de seu próprio conto. Cada um age da melhor forma que lhe parece, caminhando assim, para o seu próximo capítulo. Há aqueles que pulam páginas e há aqueles que ficam em apenas um parágrafo até o tempo que lhes convém. Cada um escolhe seu cenário, sua vestimenta, seu repertório...
No meio da cena a gente para, erra, volta atrás. Esperneia, diz pro diretor que já não aguenta mais. Chora, pede pra sair. Respira, vê que é ali que a coisa gira, que tudo surge. A magia dos palcos, da vida, da plateia vidrada [quem é a plateia?].
Aprendemos a fazer romance, a fazer drama. A se expressar e a amar, amar, amar todo dia.
E como não há ensaios e alguém que incentive, é no riso e no improviso que a gente sempre vive.