quarta-feira, 9 de março de 2011

Luzes, câmeras... ok, vivendo.

        O Universo conspira a nosso favor, ou contra nós. As vezes achamos que ele é sempre contra. Confundimos os contras e os prós, o antes e o após, o vice e o versa.
        Mas agora me responda: O QUE É AQUELA ENERGIA? Aquela coisa que sentimos e parece que tudo já está decidido e apenas fazemos parte de uma história, como personagens principais?

       Cada um é antagonista de seu próprio conto. Cada um age da melhor forma que lhe parece, caminhando assim, para o seu próximo capítulo. Há aqueles que pulam páginas e há aqueles que ficam em apenas um parágrafo até o tempo que lhes convém. Cada um escolhe seu cenário, sua vestimenta, seu repertório...
       No meio da cena a gente para, erra, volta atrás. Esperneia, diz pro diretor que já não aguenta mais. Chora, pede pra sair. Respira, vê que é ali que a coisa gira, que tudo surge. A magia dos palcos, da vida, da plateia vidrada [quem é a plateia?].
       Aprendemos a fazer romance, a fazer drama. A se expressar e a amar, amar, amar todo dia.
       E como não há ensaios e alguém que incentive, é no riso e no improviso que a gente sempre vive.

Homem e cosmo



E enquanto vivia aquela nostalgia de violinos nos ouvidos, minha vista embaçava, embaraçava, perplexa. A mente voltava as engrenagens e do lado de dentro podia ver tudo passar de trás pra frente. Imagens piscadas, luz cega.

Diamante é luz do olho, luz do olho é aquela luz que ele vê dentro de si. Assim, bem forte.