O grupo de fotorrepórteres da Casa Mário de Andrade concluiu o curso com chave de ouro. Cada um escolheu a matéria a ser feita de acordo com suas afinidades. Eu escolhi as Expressões Artísticas de Rua!
Nossa brincadeira foi: O que será que Mário de Andrade (antigo morador da casa onde foi ministrado o curso) veria, se pudesse transitar aos arredores do bairro atualmente?
Nossa brincadeira foi: O que será que Mário de Andrade (antigo morador da casa onde foi ministrado o curso) veria, se pudesse transitar aos arredores do bairro atualmente?
Hoje as paredes têm ouvidos, assim como têm olhos, bocas e expressões. Hoje, se pudesse passar pelas ruas de São Paulo, você teria a cada construção, muro ou poste, uma história pra inventar.
“A vida só se dá pra quem se deu” é a frase que grita em um dos cantos da Rua Piauí. Quase ninguém leu, como também quase ninguém “se deu” nem percebeu o contraste que faz suas janelas gradeadas com as cores vibrantes do lado de fora. As grades negam as cores, assim como as cores negam as grades. Porém, por incrível que possa parecer, se combinam, e para o olho do paulistano, convivem harmoniosamente na cidade.
Se analisarmos a partir de um ponto de vista interessante, andar por São Paulo é procurar presentes. Em meio a tanto concreto e nuvens cinzas, acaba-se sempre ganhando aquele borrão de tinta pintada no muro, que pinta a rotina preta e branca do cidadão.
“A vida só se dá pra quem se deu” é a frase que grita em um dos cantos da Rua Piauí. Quase ninguém leu, como também quase ninguém “se deu” nem percebeu o contraste que faz suas janelas gradeadas com as cores vibrantes do lado de fora. As grades negam as cores, assim como as cores negam as grades. Porém, por incrível que possa parecer, se combinam, e para o olho do paulistano, convivem harmoniosamente na cidade.
Se analisarmos a partir de um ponto de vista interessante, andar por São Paulo é procurar presentes. Em meio a tanto concreto e nuvens cinzas, acaba-se sempre ganhando aquele borrão de tinta pintada no muro, que pinta a rotina preta e branca do cidadão.
Tenho certeza que você, Mário, como cidadão apaixonado pela arte da cidade, adoraria receber e deixar presentes espalhados. Adoraria, como os artistas de rua, deixar estampada a arte de dar-se por inteiro.
A matéria de todos do grupo está no blog O Diário do Mário. Olha lá! ;)