O que tenho, pra mim é longe.
O que tenho, pra mim é onde?
O que sinto ainda é ontem.
O que sinto, pra mim é onde não se vê.
Também, pra quê?
Adormece quentim, a dor desce de mim.
O que penso ainda é triste.
O que penso nem mais existe, para lá.
Aonde ninguém nem viu, nem ouviu falar.
Para lá, assim, tão longe, mas tão pertim de mim.
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