sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Um ano a mais

Num dia de chuva fico velha, assim, de um minuto pra outro. Quase junto com a cidade. Basta só olhar o relógio dar 00:01 de 26.
Vejo o quanto cresci e o quanto continuo sendo a mesma. O quanto me pego pensando no que fazer pra melhorar o dia, não só o meu, e como quase sempre consigo.
E não sei porque ainda insisto em ouvir conselhos, se sei que só eu posso decidir minha vida e só eu posso cagar o quanto quiser nela. Aliás, só vai cair a ficha se eu jogar as caras e errar. Errar, errar, errar, até cansar e um dia resolver jogar certo por opção.
Sinto que tenho um futuro intenso, "mas o problema dele é que sempre continua se transformando no presente" (Calvin e Haroldo).

domingo, 8 de janeiro de 2012

Neocortex mais sensato, mais velho o sapato

Meu coração cresceu, eu não sei o que aconteceu.
Foi o tempo que passou ou meu rosto envelheceu?
De tanto pensar, descobri que os pesares pesam até quando eu deixar.
Neocortex mais sensato, quase auto, calado, chato.
Meu sapato ficou velho e ainda nem me convenci. Eu nem vi pra viver, e vê, nem vivi.
Sabe aquela esperança morta? E aquela idéia torta?
As coisas adoram mudar e tudo é questão de se adaptar, já dizia o velho Darwin. É só bater na porta.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012