Num dia de chuva fico velha, assim, de um minuto pra outro. Quase junto com a cidade. Basta só olhar o relógio dar 00:01 de 26.
Vejo o quanto cresci e o quanto continuo sendo a mesma. O quanto me pego pensando no que fazer pra melhorar o dia, não só o meu, e como quase sempre consigo.
E não sei porque ainda insisto em ouvir conselhos, se sei que só eu posso decidir minha vida e só eu posso cagar o quanto quiser nela. Aliás, só vai cair a ficha se eu jogar as caras e errar. Errar, errar, errar, até cansar e um dia resolver jogar certo por opção.
Sinto que tenho um futuro intenso, "mas o problema dele é que sempre continua se transformando no presente" (Calvin e Haroldo).
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